I Mini-curso de Paisagismo Urbano, Ecopaisagismo e Paisagismo Cultivado


Data: 06 e 07/11

Custo: R$ 25,00 incluindo almoço, dvd com material didático e certificado reconhecido pela Transition Towns Brasil (Rede das Cidades em Transição)

Local: Av. Cairú 194 - Cabo Branco - João Pessoa

Ministrantes:

Sandra Sheila Meireles - Arquiteta Paisagista - Pesquisa e tem projetos ecopaisagísticos em condomios de Natal - RN.

Anderson Fontes - Engenheiro Agrônomo - Coordenador da Divisão de Botânica da SEMAM - João Pessoa

Neimar Marcos (RS) - Permacultor - Coordenador da Transition Towns João Pessoa

Acordar com o canto dos pássaros ou deparar-se com animais silvestres no quintal de casa pode parecer privilégio de quem mora no campo. Mas, os habitantes de áreas urbanas também começam a usufruir tal cenário, graças ao ecopaisagismo, uma tendência que ganha força devido ao seu conceito bem antenado com os novos tempos.

Fazer uso de plantas nativas do lugar onde se está projetando, é a principal característica do ecopaisagismo, pois estas plantas espontâneas são mais resistentes ao clima, necessitam um manejo menor, pois nascem naturalmente na região, estando habituadas melhor ao clima e ao solo, barateando a implantação do projeto e o custo do manejo e insumos.

Os ecopaisagistas, ao elaborar um projeto, levam em consideração as questões técnicas e ambientais, o atendimento aos anseios do proprietário e a beleza e o conforto do ambiente planejado. Para tanto, valem-se, inclusive, de imagens fotográficas ligadas à natureza, com destaque para a flora e fauna da região onde se está implantando o projeto paisagístico.

Trata-se de um novo enfoque dado ao paisagismo, com o objetivo de também agregar informação e formação aos usuários do local, bem como ao pessoal que cuida da manutenção do mesmo. Aliado ao projeto, há todo um trabalho educacional voltado à natureza.

Uma vertente trazida pela Permacultura e que ainda é pouco explorada é o Paisagismo Cultivado ou Comestível, onde tudo que é colocado no design se pode comer: flores, ervas medicinais, temperos etc. Este tipo de paisagismo surge como uma forma dos condôminos terem um retorno do alto investimento na manutenção do paisagismo, bem como poderem desfrutar de produtos orgânicos em seus quintais, sem mencionar a importância ecopedagógica desta prática nas cidades.

O paisagismo urbano com uma perspectiva ecológica e permacultural vem a somar no que tange o conceito de cidades sustentáveis ou em transição, sendo mais que uma nova tendência do paisagismo, uma escola paradigmática do uso espacial do verde urbano.

Participem!!!!

Neimar Marcos

PROGRAMAÇÃO

Sábado dia 06/11
09 às 12h - Aula Teórica - Palestras Audiovisuais
ALMOÇO - Feijoada Vegetariana
14h às 17h - Aula Prática

Domingo dia 07/11
14h - Aula prática
16h- Chá e Entrega dos Certificados (quem quiser pode trazer biscoitinhos e/ou outros petiscos para compartilhar)

Encontro Nacional Mulheres,Agroecologia e Plantas Medicinais


Campina Grande receberá, entre os dias 26 e 28 de outubro, mais de 100 mulheres agricultoras das diversas partes do Brasil que se reunirão para divulgar e trocar experiências sobre o uso de plantas medicinais e a implantação de práticas agroecológicas que garantem a saúde e a segurança alimentar de milhares de famílias do campo. O Encontro Mulheres, Agroecologia e Plantas Medicinais será promovido pelo Grupo de Trabalho Mulheres da Articulação Nacional de Agroecologia (GT Mulheres da ANA), formado por grupos de mulheres, organizações mistas e feministas e por representações de movimentos sociais que têm em comum a luta pela auto-organização das mulheres e da construção de políticas públicas.

O objetivo é dar maior visibilidade ao papel que as mulheres desempenham em suas comunidades e buscar estimular a articulação de alianças e redes regionais e nacionais que permitam uma maior disseminação das experiências conduzidas em escala local.

Para tanto, a comissão organizadora identificou e selecionou experiências de agricultoras que sejam representativas de redes regionais (Amazônia, Cerrado, Sudeste, Sul e Nordeste) e movimentos nacionais que abordam o tema mulheres e plantas medicinais, tais como o Movimento de Mulheres Camponesas, a Marcha Mundial de Mulheres, o Instituto de Mulheres Negras do Amapá, o Polo da Borborema, o Coletivo Cariri, Seridó e Curimataú, além de organizações da sociedade civil, como AS-PTA, FASE, Comissão Pastoral de Terra, Terra de Direitos.

Durante os três dias do evento, serão realizados debates sobre políticas públicas, trabalhos em grupo, exposição de algumas práticas (por meio da atividade Carrossel de Experiências), visitas a campo e, como não poderia faltar, a Feira de Saberes e Sabores.

As mulheres do campo sempre estiveram à frente da diversificação de culturas, do cultivo de plantas medicinais e do despertar para a transição agroecológica das unidades familiares. A importância disso se reflete não só no rendimento da produção dos sistemas, como também na reprodução dos modos de vida camponesa nas mais variadas realidades do Brasil.

São também as mulheres agricultoras que garantem a passagem de geração para geração de uma grande variedade de conhecimento acerca das qualidades, propriedades e aplicação das plantas para a saúde humana e animal. O momento, portanto, é de resgatar e valorizar esse conhecimento tradicional, muitas vezes desqualificado pelas indústrias farmacêuticas a serviço de grandes transnacionais que contribuem para a consolidação do mercado da doença, que incentiva a substituição de remédios caseiros pelos sintéticos.

Visibilizar o papel das mulheres no cultivo, no preparo e no uso das plantas medicinais é fortalecer esse movimento de resistência que luta pela autonomia das mulheres e pela soberania dos povos.

SERVIÇO

Data: 26 a 28 de outubro

Local: Hotel Fazenda Day Camp (Campina Grande)

Contatos: Ana Barros anabarros@rede-mg.org.br; Adriana Galvão adriana@aspta.org.br; Adriana Gondim adrianagondim@esplar.org.br; Beth beth@ctazm.org.br; Diana Mores dianamores@yahoo.com; Léa leoniastrm@yahoo.com.br; Nenzinha nenzinha@caa.org.br; Viviane Ramiro vivianeramiro@click21.com.br; Vanessa vanessa@fase.org.br

PROGRAMAÇÃO

DIA 26/10/2010

MANHÃ

- Abertura: mística e apresentação

- Debate: Modelo de desenvolvimento e implicações na vida das mulheres e plantas medicinais.

TARDE

- Carrossel de Experiências

NOITE

-Feira de saberes e sabores

DIA 27/10/2010

MANHÃ

- Visitas às experiências do Pólo da Borborema, do Coletivo Cariri, Seridó e Curimataú e do Centro Nordestino de Medicina Popular

TARDE

- Debate: A Política Nacional de Plantas Medicinas e o acesso à biodiversidade

NOITE

- Feira de saberes e sabores

DIA 28/10/210

MANHÃ

- Trabalho em grupos com questões orientadoras para síntese de propostas

- Encaminhamentos finais;

- Avaliação do encontro

- Mística de encerramento

Abaixo-assinado OBRA DE URBANIZAÇÃO EM LOCAL DE DESOVA DE TARTARUGAS MARINHAS – DIGA NÃO!

Para:Prefeitura Municipal de João Pessoa; Ministério Público Federal

OBRA DE URBANIZAÇÃO EM LOCAL DE DESOVA DE TARTARUGAS MARINHAS – DIGA NÃO!

Desde o ano de 2003 que a APAN – Associação Paraibana dos Amigos da Natureza, em conjunto com a GUAJIRU tem protocolado no Ministério Público Federal um procedimento em defesa da preservação do Jardim Oceania (antigo Bessa).

O local é área de desova de quatro espécies de tartarugas marinhas, e em especial a tartaruga de pente, que está criticamente ameçada de extinção, segundo o Ministério do Meio Ambiente.

A Prefeitura Municipal de João Pessoa quer construir nesse local uma via para carros, bicicletas, calçadinha, calçadão, estacionamento para carros, além de um paredão para conter tudo isso. A área já sofre um processo de erosão considerável tendo em vista o avanço do mar, é área de preservação permanente e possui vegetação fixadora de dunas e também plantas em extinção como a guajiru.

As tartarugas são fiéis ao local dos seus ninhos, portanto, há mais de 150 milhões de anos que estes animais vêm pôr os seus ovos em nosso litoral, ainda temos o privilégio desse fenômeno ocorrer em uma área urbana. A praia do Bessa, por um milagre, possui traços nativos, e isso é o que tem assegurado a vinda dessas tartarugas para o nosso litoral.

Nosso objetivo é sensibilizar a população pessoense bem como o poder público para que não leve adiante a construção dessas vias.

Salientamos que segundo os biólogos da ONG GUAJIRU, que tem trabalho específico com as tartarugas, teríamos mais ou menos cinco anos para provocar a extinção desses animais em nossas praias.

Gostaríamos de contar com o apoio de cada um de vocês para que possam juntos com estas duas entidades ambientais garantir a preservação de umas das únicas praias nativas urbanas do nosso país ao mesmo tempo garantindo também a presença das tartarugas de pente por mais alguns milhões de anos...

Socorro Fernandes
Presidente da APAN


Assinem:>>>>>>> Abaixo-assinado



CURSO DE DESIGN EM PERMACULTURA - PLANEJAMENTO SUSTENTÁVEL - UNIPB - JOÃO PESSOA - PARAÍBA - BRASIL

Atualmente temos um cenário muito promissor e embrionário da permacultura na Paraíba...a semente está brotando...apesar de termos dados muitos saltos importantes...
o PDC realizado pela SEMAM e ministrado por mim foi um deles...na primeira reunião da Rede de Permacultura perguntei quantas pessoas tinham o curso PDC...somente 2 pessoas: Mayra (Bicho do Mato- Recife - ministrado por mim) e Paula Bronzeado (Ipoema - Brasilia). NUM UNIVERSO DE 120 PESSOAS..
Havia o Fabão, Chuchuca e Kel, com PDC realizado no Bicho do Mato ministrado por mim e pelo permacultor Yuri Moraes ex- IPEP...mas não estavam no dia...

Hoje temos mais 50 companheiros formados no PDC da Paraíba...replicando os conhecimentos...é muito...mas a mercê é grande e os trabalhadores ainda são poucos...
por isso quem quiser engrossar as fileiras desta nova ciência transdisciplinar...filosofia de vida. E profissão... Estamos agitando um curso PDC..privado desta vez. Como a maioria dos cursos no Brasil...
Apesar de ser privado... tivemos a preocupação de ser acessível. No valor... (100 reais o modulo... sendo que em outros lugares é 250) e nas datas...(fim de semanas modulares...já que na maioria dos PDC´s são intensivos de 8 a 9 dias...inviabilizando so trabalhadores de participarem)...
Será teórico e prático. E com módulos individuais. Ou seja...com certificado por módulos...SERÃO 4 MÓDULOS TECNOLÓGICOS E ANO QUE VEM 2 AGROECOLÓGICOS...QUE FECHARAM AS 72H DO PDC..
O curso será realizado na UNIPB...Engenharia Ambiental..com certificado expedido pela universidade. Assinado por mim...e reconhecido pela rede internacional das cidades em transição...com validade para o currículo lattes...e todo o chalala universitário...hehehe...
As Inscrições são feitas na UNIPB - Engenharia Ambiental - sendo que o primeiro módulo é dia 23 e 24/10...sábado e domingo. Direito a uma camiseta, material didático, certificado, material da aula prática... etc..
Pós-modulo será feito uma exposição do resultado do curso em equipamentos e banners...e no final do PDC...uma exposição geral...

23,24/10 I Módulo INTRODUÇÃO A PAERMACULTURA.

By: Marcos Ninguém. Contato: (83) 8709-0788

BioDiversidade.. URGENTE


A humanidade é parte de um vasto universo em evolução.

A Terra, nosso lar, está viva com uma comunidade de vida única.

As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida.

A capacidade de recuperação da comunidade da vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo.

O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todas as pessoas.

A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.

By:
Mayra Siqueira (Graduanda em Biologia)

Edital apoia núcleos de pesquisa em agroecologia para agricultura familiar

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), por meio da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF), e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançaram nesta segunda-feira (27) edital (Nº 058/2010) para implantar e consolidar Núcleos de Pesquisa e Extensão em Agroecologia em instituições de ensino superior. O objetivo é apoiar propostas de pesquisa científica e extensão tecnológica para agricultura familiar no âmbito da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (PNATER). O investimento do MDA é de R$ 16,2 milhões.

O edital contempla duas chamadas públicas. A Chamada 1 é direcionada para projetos que desenvolvam atividades de extensão rural com foco em inovação tecnológica adaptadas e orientadas para a sustentabilidade da atividade produtiva da agricultura familiar. A Chamada 2 apoia projetos destinados à implantação de 54 Núcleos de Pesquisa e Extensão em Agroecologia em instituições de ensino no Brasil.

A íntegra do edital encontra-se disponível nos portais do MDA (www.mda.gov. br/saf/dater) e do CNPq (http://www.carlosch agas.cnpq. br). As propostas deverão ser apresentadas exclusivamente pela internet, até as 18h do dia 11 de novembro.

O edital determina que as propostas devem ser apresentadas por professor/pesquisad or que tenha, no mínimo, o título de mestre e esteja vinculado a uma instituição pública de ensino superior (universidades federais e institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia), comunitária e confessionais, e instituições governamentais e não governamentais de assistência técnica e extensão rural, todas sem fins lucrativos.

O coordenador geral da Coordenação de Formação do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater) da SAF, Francisco Roberto Caporal, explica que, com o edital, o Brasil passará a contar com cerca de cem Núcleos de Pesquisa e Extensão em Agroecologia. "Isso vai contribuir para ampliar o debate sobre um novo modelo de ensino e pesquisa no contexto do ensino superior", afirma Caporal. Dados da SAF apontam que, atualmente, existem mais de cem cursos de Agroecologia no País.

Edital apoia pesquisa em agricultura familiar

Cerca de 50% dos agricultores familiares ainda não dispõem de qualquer assistência técnica e extensão rural, segundo o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Nesse contexto, buscando desenvolver e fortalecer a agricultura familiar, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o CNPq lançam edital conjunto para apoiar projetos de pesquisa científica, tecnológica e extensão. Os projetos devem desenvolver ações de experimentação, validação e disponibilização participativa de tecnologias apropriadas à agricultura familiar e visar à implantação e consolidação de núcleos de agroecologia nas instituições de ensino.

O edital prevê a aplicação de recursos financeiros no valor global estimado de R$ 16,2 milhões a serem repassados pela Secretaria da Agricultura Familiar ao CNPq.

Os recursos serão destinados a apoiar dois projetos por Unidade Federativa em cada uma das duas chamadas descritas. Caso o somatório das propostas aprovadas em algum dos estados seja inferior ao volume de recursos estabelecido, a diferença poderá ser utilizada na contratação de propostas de outros estados, seguindo uma ordem de classificação por chamada. O valor máximo a ser financiado por proposta na Chamada 1 é de R$ 200 mil e na Chamada 2 de R$ 100 mil.

O proponente deve possuir o título de mestre ou doutor, ter seu currículo cadastrado na Plataforma Lattes e vínculo celetista ou estatutário com a instituição de execução do projeto. O pesquisador aposentado poderá apresentar proposta ao edital desde que possua o título de doutor e comprove manter atividades acadêmico-científicas e apresente declaração da instituição de pesquisa ou de pesquisa e ensino concordando com a execução do projeto.

O prazo de inscrições vai até 11 de novembro. Acesse o edital em Edital

(Assessoria de Comunicação do CNPq)


http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=73735

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