Porto Alegre (RS), Brasil — Projeto, que conta com apoio do Greenpeace, poderá beneficiar 56 mil estudantes de 95 escolas municipais de Porto Alegre.



Projeto de lei que proíbe o uso de alimentos geneticamente modificados nas merendas de escolas municipais de Porto Alegre (RS) foi apresentado nesta terça-feira à Câmara Municipal pelo vereador Beto Moesch (PP). A iniciativa, que conta com o apoio do Greenpeace, poderá beneficiar 56 mil estudantes de 95 escolas municipais da capital gaúcha.

Ao justificar o seu projeto, o vereador lembrou que o consumo de alimentos transgênicos vem sofrendo restrições no mundo inteiro e que ainda não há comprovação da segurança desses produtos para a saúde humana e meio ambiente.

O projeto prevê a priorização do uso de alimentos orgânicos que, segundo Moesch, além de mais saudáveis, é educativo, pois coloca a comunidade escolar em contato com um sistema de produção que busca manejar de forma sustentável os recursos naturais.

"Este projeto tem uma dupla função: garantir alimentação segura para os estudantes das escolas municipais de Porto Alegre e incentivar fornecedores a trabalhar com produtos não transgênicos. É muito simbólico que a capital do Rio Grande do Sul, que produz a maior parte do arroz brasileiro, pense em afastar do prato de seus estudantes alimentos transgênicos", afirma Rafael Cruz, coordenador da campanha de Engenharia Genética do Greenpeace, lembrando que o Brasil pode ser o primeiro país do mundo a plantar e consumir um arroz transgênico. A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) analisará no próximo dia 18 um pedido da Bayer para a liberação comercial do arroz geneticamente modificado LL 62, resistente ao agrotóxico glufosinato de amônio - produzido pela própria Bayer.

O Rio Grande do Sul produz 57% do arroz brasileiro.


Fonte: Greenpeace

http://www.greenpeace.org/brasil/transgenicos/noticias/projeto-de-lei-pro-be-transg-n

Nenhum comentário:

Postar um comentário

free counters